Patagonia - Parte Um - Fotografando um casamento em Torres del Paine - Chile
Hoje eu vou compartilhar com vocês a minha viagem para a Patagônia no Chile, fotografando um casal em Torres del Paine e depois percorrendo o circuito W com todo equipamento de trekking e montanhismo, além do equipamento para fotografar. Foi insano! Vou te mostrar tudo que rolou, o que usei, como fotografei e tudo que você precisa saber para fazer um job como esse. Bora?
Antes de mais nada eu preciso dizer para você como foi que eu fechei esse job. A Larissa (noiva) pediu orçamento pelo nosso whats, salvo engano, ela nos encontrou no Google (e tínhamos fotografado o casamento de uma amiga dela, ou seja, ponto super positivo, lembre que indicação vale ouro, muito melhor que qualquer marketing pago).
Mandei a proposta para um casamento de 150 convidados, com festa e tudo que um casamento “padrão” requer. Acontece que ela não me deu retorno, normal, muitos clientes acabam não dando retorno por dezenas de motivos, falta de tempo, achou caro, correria do dia-a-dia, enfim, não respondeu!
É aí que entra a arte da venda.
Seja ativo, não deixe uma proposta dessa morrer na praia. Aqui, usamos um sistema para isso, o RD Station, mas você pode usar qualquer plataforma, eu mesmo já usei o trello para isso (e funciona super bem), o importante é você ter anotado todos os pedidos de orçamento que entram, e depois de alguma tempo, fazer contato com esses possíveis clientes.
Foi exatamente isso que eu fiz, o chamado follow-up. Quando mandei recado para a Larissa novamente, ela foi super atenciosa e me contou que os planos tinham mudado completamente.
Aprendizado 01: faça fallow up! Não seja o vendedor chato, mas seja o vendedor que quer vender, ponto e simples assim.
Eles não iriam mais casar, pelo menos não da forma tradicional. Como estavam com viagem marcada para Torres del Paine, no Chile, decidiram casar lá e estavam a procura de um fotógrafo chileno para registrar isso.
Para tudo! Torres del Paine era um sonho para mim, que sou amante do trekking e montanhismo, pois lá é considerado o Trekking mais bonito do mundo. Inclusive, já tinha tentado ir para lá, seria meu presente de mestrado, mas aí veio a segunda filha e os planos mudaram.
Peguei o telefone, liguei para a Larissa e o sonho começou a virar realidade!
Aprendizado 02: não deixe o medo sugar seus sonhos, pegue o telefone e ligue!
Detalhe: isso tudo aconteceu 45 dias antes da viagem, então, eu precisava assinar contrato o mais rápido possível para comprar as passagens e tudo o que precisava para fazer o circuito W (que era bastante coisa), pois eu pratico trekking aqui nos Canyons do Sul do Brasil, não em áreas de ventos de 140km/h, nem frios com sensação térmica de -15.
Além do mais, eu não poderia levar muito equipamento para fotografar, o peso de uma bateria a mais já faz diferença em um local como esse.
Optei por levar somente um corpo de câmera (Canon R6), três lentes, uma 70-200 2.8 IS, uma 35 1.4 e uma 20mm 2.8, além de uma GoPro, já que na época não tinha ainda o iPhone (senti muita falta de um lá, por conta da câmera).
Para chegar em Torres del Paine, aqui do Brasil, é preciso fazer pelo menos uma escala, não há voos diretos, por isso fui de Porto Alegre até Santiago, um voo de umas 4 horas e de Santiago para Punta Arenas, mais umas 4 horas de voo, levando em conta 8 horas de conexão em Santiago.
Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez - Santiago - Chile.
Foi na capital chilena que encontrei o casal e olha só que legal, a Larissa tinha dito que, por conta da logística para a viagem, não levaria buquê, mas a Lígia (pra quem não sabe, a mamãe máster aqui do estúdio) adora trabalhos manuais e fez um com aquele tal de macramê, por isso, assim que encontrei eles, o presente foi entregue em mãos.
Aprendizado 03: um presente feito a mão vale mais do que um super caro!
Larissa e Jean, nossos noivos.
Outra coisa que é importante frisar é que o Chile é um país extremamente rigoroso quanto a entrada com alimentos, por conta da produção de vinhos, eles não permitem sementes, madeira, penas e muitas coisas de origem vegetal e animal, há regras rígidas quanto a isso. Tudo tem que ser declarado antes, para que não aconteça de ser multado (e as multas são bem altas).
Nessa etapa, algumas castanhas que eu tinha levado ficaram para trás e não foi permitido que eu entrasse com elas. Mas nada que eu me preocupasse.
Sol nascente visto do avião e Isla de Magdalena: no local há uma reserva selvagem com uma colônia extensa de pinguins-de-magalhães.
Voo de Santiago para Punta Arenas: em vários momentos sobrevoamos a Cordilheira dos Andes.
Nosso voo de Santiago para Punta Arenas, que é um dos últimos aeroportos da América do Sul, chegava 10 horas da manhã. Em Santiago já foi possível sentir a temperatura mais baixa do que no Brasil, mas em Punta Arenas isso era muito mais evidente, inclusive por conta do vento. Um aeroporto bem pequeno, mas muito bonitinho, recebe turista do mundo inteiro, então tem um estrutura bem bacana.
Aeroporto Internacional Carlos Ibáñez del Campo - Punta Arenas - Chile.
Para você se localizar, Punta Arenas fica no estreito de Magalhaes, talvez você já tenha ouvido falar dele na escola, onde Fernando de Magalhães atravessou o Atlantico até o Pacifico, uma região de inúmeras ilhas, ali pertinho da Terra del Fuego. A Patagônia compreende uma região maior ainda, inclusive abrangendo o território da Argentina.
De Punta Arenas pegamos um ônibus que leva para Puerto Natales, a cidade estruturada mais próxima do Parque Nacional Torres del Paine, aí são mais ou menos 3 horas de chão, 250 quilômetros.
Ônibus que faz Punta Arenas - Puerto Natales.
Durante o caminho já é possível ver a grande diferença da vegetação e de todo bioma, comparado ao Brasil.
Algumas das paisagens durante o trajeto de ônibus para Puerto Natales.
Na rodoviária de Puerto Natales já é perceptível como tem muita gente do mundo inteiro com mochilas de trekking e montanhismo, já dá aquela expectativa no coração, muita galera respirando esporte, fotografia, na mesma vibe e com o mesmo objetivo.
Rodoviária Puerto Natales - Chile.
No hostel, que na verdade era um hotel e hostel, ficamos em quartos privados com banheiro exclusivo e óbvio, calefação, afinal, uma viagem dessas é essencial que você tenha primeiro, segurança em estar com seu equipamento, e segundo, conforto para descansar, pois o desgaste físico é extremo.
O hostel que ficamos foi o Big Bang Patagonia, bem tranquilo, seguro e confortável, próximo da rodoviária, dava tranquilamente para ir a pé, e esse foi o motivo pelo qual a Larissa escolheu esse, eu fui no embalo e a escolha foi bem assertiva. Fiz isso pelo Booking, pagamento lá em peso chileno ou dólar americano.
Big Bang Patagônia, onde ficamos hospedados em Puerto Natales.
A cidade de Puerto Natales gira em torno do turismo e de Torres del Paine, então, tem muita movimentação no comércio local. Nesse dia fomos na casa de câmbio e depois no mercado comprar os últimos suprimentos, como queijo, calabresa, pão, ovos e outros. Um detalhe curioso é que não existe sacolinha nos mercados, cada um deve levar a sua ou comprar uma, diferente de muitos lugares do Brasil.
O preço das mercadorias no mercado era razoável, considerando que nessa região são praticados os maiores valores de todo o Chile, por conta do turismo e também pela dificuldade de acesso aos bens de consumo, não é a toa, pois a logística para chegar nesse local não é tão simples. Então, tudo é caro, tendo como base o Brasil e a nossa moeda, já não senti isso dos americanos que encontrei e conversei, a moeda deles facilita bastante nesse sentido.
"Centro" de Puerto Natales e ida ao mercado para compra dos suprimentos.
No parque as coisas são bem mais caras, algumas muito mais do que no mercado da cidade, não é toa, alguns refúgios são abastecidos apenas a cavalos e não é permitido deixar lixo que não seja de banheiro, por conta da dificuldade de acesso, então, você acaba pagando, por exemplo, em uma cotação no dia que eu fui, em torno de 40 a 50 reais por uma latinha de refrigerante e de 50 a 60 reais por uma cerveja.
Por opção, eu quis fazer do modo mais aventura possível, mas tem sim como fazer passando muito menos perrengue, com mais conforto, gastando mais ou até mesmo gastando menos do que eu gastei.
Eu senti muita diferença também na arquitetura e construção civil. Praticamente encontrei imóveis em alvenaria. A maioria das casas lá é feita de madeira ou de metal, como se fossem placas revestindo uma estrutura interna de madeira. Deixa com um aspecto muito mais simples, sem muita sofisticação, nada criativo. Isso provavelmente se dê por conta da logística do material chegar até aquela região.
Depois de ir ao mercado, queríamos ter saído para jantar, mas estávamos muito cansados da viagem, foram mais de 24 horas entre aeroportos e rodoviárias, e ainda tínhamos que deixar as mochilas 100% prontas, no meu caso, duas mochilas, então optamos por fazer um rango rápido no hostel mesmo e já ir para o quarto arrumar as coisas.
Jantar na primeira noite no Big Bang Patagonia.
Acredite, organizar uma mochila para fazer um trekking de vários dias é algo insano, considerando que eu não poderia esquecer absolutamente nada, pois pouca coisa que levei eu conseguiria comprar nos refúgios. E eu ainda tinha que organizar a segunda mochila, com todo equipamento para fotografar, essa sim, era impossível esquecer alguma coisa, já imaginou estar no meio das montanhas e esquecer bateria?
Tudo foi conferido mil vezes, antes mesmo de embarcar no voo de vinda. Checklist é algo essencial nessas horas, principalmente se você está começando na fotografia, para tudo, qualquer tipo de evento, ainda mais se for em outra cidade.
Aprendizado 04: checklist salva sua vida!
Levei somente uma câmera, já estava com sobrepeso nas mochilas, era impossível levar mais, de qualquer forma, seguro internacional para equipamento é sempre essencial, além é claro, do seguro viagem, que me trouxe muita tranquilidade em poder fazer uma aventura dessas.
De manhã cedinho só tomamos café e partimos para a rodoviária. Os horários de ônibus são bem restritos, ainda mais outono e primavera, que são estações com muito menos fluxo de turistas, diferente do verão, estação que tem muitas opções de horários.
Local de convivência e refeições do Big Bang Patagonia.
Compre com antecedência passagens, tanto do aeroporto para Puerto Natales, como para Torres del Paine, há uma grande chance de você ficar sem, caso deixe para comprar na hora, e aí não tem o que fazer, você simplesmente não irá ou terá que alugar um carro ou contratar um transfer para isso, e a logística será infinitamente mais difícil e muito mais cara. A única coisa que se compra na hora é o Catamarã, esse é por ordem de chegada e tem limite de capacidade.
Eu comprei da BusCar, uma das principais companhias que operam lá, acredito que na baixa temporada (quando eu fui, que era outono) era a única ou uma das únicas que fazia esse trajeto.
A ida para Torres del Paine leva em torno de 2 horas e meia, depende do ponto onde você vai parar e iniciar o trajeto do circuito. A ida é realmente encantadora, muitas paisagens bonitas, vistas lindas, enfim, mas estava chovendo, tempo fechado, até bem próximo da chegada.
Isso é algo muito comum na Patagonia, as quatro estações do ano acontecem no mesmo dia, então, pode estar super frio e com chuva e minutos depois abrir o sol e esquentar, e logo em seguida nevar. É bem assim mesmo, tanto que, logo na chegada, a chuva parou e o tempo começou a abrir.
Na guarita do Parqu é preciso fazer seu checkin, um guardaparque entra no ônibus e confere todos os tickets (esse pode ser comprado na hora, mas eu já havia feito a reserva com antecedência). Aí você só mostra o QRCode e está liberado. As duas línguas usadas são inglês e espanhol. A minha impressão foi de que o pessoal é bem preparado para isso lá.
Aprendizado 05: inglês ou espanhol suficiente para compreender, não precisa ser fluente, mas compreender facilita muito!
Guarita do Parque Nacional Torres del Paine - Portería y Guardería Laguna Amarga.
Há duas formas de de realizar o circuito W, começando da esquerda para a direita, sentido leste, ou começando da direita para a esquerda, sentido oeste, quem optou por essa última já desceu ali na chegada, na guardería Laguna Amarga.
Nós andamos mais um pouco e fomos até o Pudeto, a segunda parada e descida para iniciar o circuito, onde todos desceram, exceto nós três, que continuamos até o camping Pehoé. No Pudeto, parei alguns minutos para fazer umas imagens e ver como a galera ia para o circuito, esperando o Catamarã, que é esse barco com dois cascos. Cara, venta muito lá, vocês não tem ideia, venta muito, é muito frio e também é muito seco.
Parada na Estancia Pudeto - Local de desembarque para o catamarã.
Vista da cafeteria no Pudeto.
Hosteria Pehoé - Uma dos icônicos Hoteis de Torres del Paine.
Eu estava preocupado com minha pele que é super sensível ao frio, inverno eu sofro muito com isso, mas não tive nenhum problema, porque o ar é seco, tanto que as tolhas e roupas secam super rápido.
Depois disso, fomos para o Camping Pehoé, chegamos lá próximo das 11 horas da manhã. Cara esse foi um momento de impacto, quando desci do ônibus, o tempo já estava bem firme, sol com algumas nuvens nas montanhas, vento, mas sem chuva, nem neblina. Foi possível ver toda a cadeia montanhosa de Torres del Paine e aquela foi, sem dúvida, a visão mais incrível de toda a viagem, não que as outra não foram, mas é que do Pehoé é possível ter uma vista panorâmica absurda. O impacto visual é tão forte que é impossível não se emocionar.
Vista das montanhas ainda dentro do ônibus, na chegada ao Camping Pehoé.
Confesso que literalmente chorei quando vi. São montanhas de três mil metros, vocês está a menos de 10 kms delas e mesmo assim, elas são maiores do que seu campo de visão. É algo maravilhoso de se ver. Fora do comum. Eu tava muito, mas muito feliz de estar lá, e ainda mais por fotografar um casal naquele lugar.
Entrada do Camping Pehoé.
Impossível não se emocionar vendo isso pessoalmente!
Como não podíamos perder muito tempo, montamos as barracas e fomos fazer o almoço. O Pehoé é um camping com uma ótima estrutura, muita gente vai até lá com família, crianças pequenas, trailer, enfim, fácil acesso e boa estrutura. No camping, você pode colocar sua barraca nesses quebra-ventos cobertos. Fizemos um almoço rápido juntos e começamos a nos preparar para o dia de fotos. Nesse dia, domingo, iríamos ficar integralmente fotografando, não iríamos fazer longas caminhadas, nem trocas de roupas.
Onde montei a barraca e preparei o almoço.
A ideia era a Larissa e o Jean estarem com roupas de noivos, ela inclusive mandou fazer um vestido para isso, mas acreditem, foi impossível fazer fotos só com o vestido, era muito frio e a sensação térmica era muito menor, por conta do vento. Então, o negócio foi fazer com as jaquetas de trekking mesmo.
A gente tinha feito uma reunião antes da viagem, já tínhamos visto como eles queriam algumas fotos, enfim, tudo para que durante o ensaio pudéssemos alinhar expectativas com o nosso estilo de fotografia. E tudo fluiu com muita naturalidade.
Aprendizado 05: alinhe expectativas com a realidade, converse sobre o que é possível e o que não é!
Feliz por estar ali, contemplando toda a magnificiência da natureza!
Outra coisa, que eu não consigo entender o porquê: fotógrafo que vai fotografar fora da sua cidade e faz só foto fechada do casal, não mostra o cenário, não conta a história do lugar, enfim. Cara, por que não fez isso no quintal de casa então? Se era só o casal com fundo desfocado, mete uma abertura alta, põe uma lente tele, fecha no casal e pau!
Agora, estava na Patagonia, com montanhas gigantes, tem que mostrar isso. Usei muito a 35mm, usei também a 20mm, mas eu não gosto tanto de como fica a imagem na periferia , apesar de não distorcer muito, gosto mais do charme da 35mm. Usei também a 70-200, fiz retratinho deles fechadinhos, aproximando as montanhas, mas nunca faço somente fechada, as que faço, tenho abertas também.
Usei filtro ND, o horário do sol não era o melhor para isso, sempre eu aconselho fazer no horário de ouro, que é aquela hora que antecede o por-do-sol ou que sucede o nascer-do-sol, mas como o tempo é muito instável lá, optamos por não correr nenhum risco e fazer com qualquer tipo de sol mesmo.
Algumas das locações e cenários que fotografei o casal, dentro e muito próximos do Camping Pehoé.
Fotografar lá é super cansativo, o vento forte cansa, o sol, mesmo não sendo quente como no Brasil, cansa. Eu realmente não fico forçando o casal a fotografar, deixo eles super à vontade para isso, e quando vimos que tínhamos as fotos que queríamos, encerramos.
Caminhamos um pouco até a escadaria do Explora Patagonia Hotel Salto Chico. Fiz várias fotos do casal aqui também.
Ainda sobrou um tempinho para que eu fosse pegar os últimos raios do sol em um mirante maravilhoso dentro do camping, e para minha surpresa, quando vi, tinha uma excursão de fotógrafos.
Outono é considerada a melhor época para fotografia lá, chove pouco e as cores estão lindas. Muita gente do mundo inteiro vai lá para isso e também para fotografar o puma, que não era meu objetivo, mas caso acontecesse, perfeito!
Fiz muitas imagens da cadeia montanhosa, fiquei super satisfeito com o resultado, nesse dia eu não levei meu tripé porque tinha saído da sessão do casal e fui direto para o mirante , não queria perder o por do sol, se eu voltasse para a barraca pegar o tripé não daria tempo, então fui como dava. Usei filtro polarizador em algumas, para poder retirar os reflexos no lago Pehoé, que tem esse azul maravilhoso, com água do degelo das geleiras, totalmente potável e muito fria, muito mesmo.
Final do dia foi um tempo só para mim. Aquele momento de conexão eu + câmera + montanhas.
Restaurante do Camping Pehoé.
Retornando para a barraca, fiz a higiene, tomei banho, tem sim energia elétrica e chuveiro quente, depois preparei o jantar. Essa noite foi punk, muito frio, mesmo. E a primeira aventura. Acordei de noite acompanhado na barraca. Na patagônia, tem muito animal silvestre, águias e pássaros maiores. Certamente eles se alimentam de alguma coisa. Sim, tinha um rato da patagônia dentro da minha barraca. Parecia um esquilo, uma pelagem amarelinha, bem bonitinho até, mas claro, tive que imediatamente levantar, só colocar a jaqueta para não congelar no frio, e tirar o safado de dentro. Ele tinha feito alguns furos na minha barraca, teve a audácia de roer meu saco estanque e comer o queijo que estava dentro.
No outro dia começaria a grande aventura para o Circuito W, mas como vocês viram, é muito assunto para apenas uma postagem, segue o baile para a parte dois, mas antes disso, confira um pouco do material que produzimos para o casal la:
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